sexta-feira, 15 de maio de 2009

O ato de descansar numa viagem

Quando as estradas, os hotéis, uma Van, bolsa de rodinha, frio, restaurantes em postos de gasolinas são o cotidiano dos dias de estrada. Por isso, é preciso buscar um descanso.


A cama não é do meu quarto, nem é dos amigos e amigas que estão acostumados a servirem suas camas para mim, a ausência de quem gosta de aquecer seu corpo no meu e ainda nada do que você está acostumado na cidade se torna fundamental o ato descansar.

Aqui, os momentos de descansos são compostos:


A) Pensamentos sobre a pessoa doce que ta longe do lugar que escrevo, opero o som ou converso sobre o animal no pasto, onde não sei se é um boi bravo ou um pequeno búfalo.

B) No quarto a saída é ligar o computador e ouvir as canções Amora, Amizade, La Cigarra e tantas outras gravadas ou compostas por Renato Teixeira. Assim, levando os meus pensamentos para o coração que ficou na cidade.

C) Começar a leitura do livro “Dois Irmãos”, do Milton Hatoum e imaginar como o lugar que venho é vital como o bairro portuário de Manuas era vital para Zana.

D) Envolver o pescoço com um cachecol, produzido indígenas chilenos num tear, e mentalmente concordar que usar uma obra artesanal é a valorização dos seres humanos.

E) A certeza de que todas as experiências e sentimentos compartilhados com um coração justo são fundamentais na minha vida.


Acabei de apresentar o meu descanso.


Preciso ir para o Teatro da Pousada Rural.

4 comentários:

Filipe Ferrari disse...

Pô mk;, bonito isso cara... (o post em geral)

"não sei se é um boi bravo ou um pequeno búfalo."

He-he-he...

um disse...

a primeira foro é total mendigo,
tô assistindo tua viagem, no estilo road movie hahaa

Maikon K disse...

bruno, esse rolê é nada on the roda, eu tenho mais de 50 dolares, fico hospedado em hotel de luxo e de quebra recebo um bom salário ;-)
maikon k

Bruno disse...

não disse on the roda o livro haha, depois te explico.

abraço.