Palavras do Vini sobre as apresentações de Blumenau
"Vindos de uma pausa providencial para descanso e reencontro com a família, amigos e namoradas, hoje, em Blumenau, fizemos duas apresentações muito importantes para avaliação do que já realizamos e para projeção do que ainda temos pela frente nesta turnê. A primeira apresentação foi para cerca de 80 crianças de 8 a 10 anos. O espetáculo funcionou, as crianças estavam dentro das histórias e o retorno dado pelas professoras nos dá a segurança de que tudo saiu bem. Contudo, entre a Cia., ficou um gosto de “faltou” algo. Nesse ponto é que devemos considerar a conversa que tivemos com Samuel, o diretor do espetáculo, após as apresentações em Jaraguá do Sul. Ele soube identificar momentos da peça que deveriam ser apurados, retocados, além de elencar o crescimento de outros momentos em relação às primeiras apresentações de “Histórias de Malasartes...”. Fica o agradecimento pelo olhar sensível e carinhoso e registrada aqui a certificação da forte da marca deste trabalho, a coletivida. Foi graças aos comentários do diretor, que conseguimos levar pra cena o “frescor” das aventuras do malandro Pedro Malasartes na segunda apresentação de hoje para um público de 6 pessoas, ou melhor, 6 universos, como bem lembrou o Alex as palavras do mestre Lucas David instantes antes de entrarmos em cena. Foi uma apresentação muito gostosa, com um público reduzido mas generoso, disposto a dar as respostas que a gente tanto luta para alcançar. Havia um senhor na platéia que nos contagiava com o seu olhar atento e suas risadas, tanto que Alex e eu, sutilmente acabamos rindo com ele numa das transições de cena. Este senhor parecia estar assistindo tudo de dentro da cena, fazendo da cadeira a sua frente uma janela em que se apoiava como que para tranquilamente apreciar algo na rua. Sem desconsiderar a participação do restante do público que foi muito atencioso. Outra coisa boa, foi a empolgação do Maikon ao falar sobre a apresentação. O Maikon, que tem contribuído a cada dia mais com seu olhar comprometido, além da qualidade na operação de som, luz, fotografia, cenotécnica. (Tenho certeza que ele deve ter pensado “Pra que falar isso!”, mas ele não pôde censusar este texto. E NF!) Depois dessa recepção tão calorosa do público, só podíamos sair empolgados e ansiosos pelo próximo dia. Amanhã, rumo a Brusque, mas somente após o melhor e mais famoso café colonial de Blumenau. Eita coisa boa! De barriga cheia, pé na estrada!"
Pôxa, queria ver essa apresentação, mais ainda queria ver aquele velinho que estava antes da quarta parede. Que os Deuses do teatro inspirem a todos nos mínimos detalhes, os do palco, os da coxia, os da gabine, os da platéia. Viva o teatro do amor. bjs e merda pra todo mundo.
Por aqui, a minha escrita será sobre um tema que já tratei nos meus outros “espaços virtuais”, vou buscar escrever meus relatos, pensamentos, reflexões e fotos dos dias nas estradas.
Eu não sou um cara estradeiro, daquele que larga a cidade e fica tranquilamente em qualquer lugar, sem um pingo de dor ao sentir o mínimo do corte da raiz citadina. Aí, nada melhor do que nomear o blogue com “Meu coração ficou na cidade”, sendo o remelexo do coração foi (e é) demasiado em qualquer trajeto que fiz por terras brasileiras e gringas.
A regularidade não será diária, no máximo semanal, especialmente quando estiver com as memórias dos dias nas estradas, como naquela viagem maluca com carro alugado de Pelotas ao Uruguai, sem grana e com um pacote de bolacha recheada para dividir em quatro pessoas ou daquela neve danada enfrentada em Buenos Aires.
Volte aqui, na mesma medida que voltarei com os pés nas stradas.
2 comentários:
Pôxa, queria ver essa apresentação, mais ainda queria ver aquele velinho que estava antes da quarta parede.
Que os Deuses do teatro inspirem a todos nos mínimos detalhes, os do palco, os da coxia, os da gabine, os da platéia.
Viva o teatro do amor.
bjs e merda pra todo mundo.
Eita, saudades desses amigos que tanto encantam o público!
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