domingo, 17 de janeiro de 2010
Os livros na bolsa.
O excesso de bagagem deve ser cuidado ao pegar a estrada. As vezes levamos uns quilos de leitura. O que me fez reduzir a possível leitura a dois livros. Um é “O equilibrista” escrito pelo meu amigo Nils, estou na metade do livro. Mas, faço questão de continuar a leitura por dias de estradas asfaltadas -e de chão- porque a narração está constituída por observações do cotidiano circense, de importante reflexão a vida que tenho levado. O segundo será “Os escritos revolucionários” do Errico Malatesta,uma nova edição da Hedra. Livro de discussões radicais, estimulantes e repletas de permanências no tempo presente; o que é habitualmente lido nos escritos de Malatesta. Os livros servirão de documentos autorizando o meu retorno a cidade em que o meu coração se habituou viver, mesmo que os canyons, as cachoeiras, as praias e as fronteiras territoriais sejam alimentos para transplantar o meu coração.
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